Tal como acontece na maior parte dos concelhos do interior do País também o concelho de Mação se caracteriza por um crescimento da sua população durante a primeira metade do século XX, a que se segue uma diminuição do número de habitantes durante toda a segunda metade, tendência esta que se mantém ao longo dos primeiros anos do século XXI.

De facto, e de acordo com os dados apurados nos censos, o concelho do Mação tinha cerca de 15.5 mil habitantes residentes em 1900 e atinge o seu valor máximo em 1950 ao registar cerca 21.8 mil.

A partir desta data, a emigração para o Brasil, para França e para a zona industrial da Grande Lisboa e Setúbal, a que acresce a baixa da natalidade que atinge todo o País, levam a que o número de habitantes deste concelho tenha vindo a diminuir, registando em 2011 apenas 7.3 mil.

Esta tendência apresenta, no entanto, algumas diferenças entre os diferentes grupos etários.

No caso da população com menos de 15 anos, embora se verifique um ligeiro aumento entre 1900 e 1940, com o número de crianças a passar dos 5.3 para 6.6 mil, assistimos a um acentuado decréscimo a partir desta data, que atinge o seu valor mais baixo em 2011, com um registo de apenas 660.

 Ou seja,  em 2011 o concelho de Mação tinha apenas 10% do número de crianças que tinha em 1940.

Situação semelhante ocorre na faixa etária dos 15 aos 24 anos.  Após um crescimento entre 1900 e 1950, com o número de jovens a passar de 2.3 para 3.8 mil, segue-se uma acentuada quebra até 2011, com o concelho a registar o seu valor mais baixo neste censo, com apenas 588 habitantes com esta idade.

 O valor registado em 2011 corresponde, assim, a cerca de 15% do valor apurado em 1950.

No caso da população com idades entre os 25 e os 64 anos, embora se registe também uma quebra populacional, ela não se apresenta tão acentuada como nos grupos etários anteriores. Entre 1900 e 1950 o número de habitantes deste grupo etário passa de 6.1 para 9.4 mil; em 2011 este valo havia descido para 3.2 mil.

Ou seja o número de habitantes recenseados neste censo correspondia a cerca de 30% do registado em 1950.

O grupo etário dos 65 e mais anos apresenta um cenário completamente diferente. Ao contrário do verificado nos anteriores grupos etários, o número de habitantes mais idosos aumentou significativamente ao longo do último século, com um crescimento constante em todos os censos. De  cerca de 1 milhar em 1900 passam para cerca de 2.8 mil em 2011.

Ou seja, no princípio do século XXI o número de idosos com 65 e + anos correspondia ao triplo do que se registava no início do século XX..

O concelho de Mação apresenta um crescimento populacional positivo entre 1900 e 1950, com um valor máximo na década de 1930 e 1940 (coincidente com as restrições levantadas por alguns países no que respeita à emigração)  e um mínimo entre 1911 e 1920 (período de grandes restrições por efeito da 1ª Grande Guerra e do elevado número de óbitos devido à peste pneumónica).

A partir dos meados do século XX o saldo populacional entre censos é sempre negativo.

A década de 1950/60 apresenta os primeiros sintomas desta tendência de quebra populacional, ao registar cerca de menos 2.8 mil habitantes relativamente ao decénio anterior. Isso resulta da retoma da emigração para o Brasil e do desenvolvimento da zona industrial de Lisboa e Setúbal, que passa a atrair muitas pessoas que até ali viviam apenas da agricultura. 

O censo de 1970 acentua esta quebra, com o concelho a registar menos 4.1 mil habitantes do que no censo anterior. A emigração para o centro da Europa aumenta significativamente na zonas interiores do País, agravada pelas guerras coloniais que rebentam no decénio de 1960/70.

De então para cá  mantém-se a tendência de quebra no número de habitantes do concelho de Mação, ainda que o seu número tenha vindo a diminuir progressivamente. Por ex., o censo de 2011 registava menos 1.1 mil relativamente ao censo de 2001.

No grupo etário dos mais novos (0-14 anos) a quebra inicia-se no decénio de 1940/50, com menos 678 hb., acentua-se no censo de 1970, com menos 1.4 mil e vem-se reduzindo, em termos quantitativos, a partir de então, tendo, por ex., registado em 2001 cerca de -200 crianças relativamente ao censo anterior.

Por sua vez o grupo etário dos 15 aos 24 anos atinge a sua maior quebra no decénio de 1950/60, com -850 hb. Embora esta tendência de decréscimo se mantenha em todos os censos, a perda de habitantes tem vindo a diminuir situando-se, por ex., em -233 no censo de 2011.

No caso da população entre os 25 e os 64 anos a primeira quebra verifica-se no decénio de 1950/60, com -511 hb., agrava-se no decénio de 1960/70, quando regista -1.9 mil hb. e, tal como nos casos anteriores, tem vindo a diminuir em termos quantitativos, verificando-se, por ex., em 2011 uma quebra de -362 hb. relativamente ao censo anterior.

O grupo etário dos 65 e + anos apresenta uma tendência algo diferente, Embora ela seja maioritariamente positiva ao longo dos censos, regista, em termos quantitativos, uma quebra consecutiva a partir de 1981, atingindo o seu valor mais baixo no decénio de 2001/11, com -301 habitantes.

A taxa de crescimento populacional traduz a variação percentual registada no número de habitantes entre dois censos, podendo ser positiva ou negativa. No fundo, ela permite-nos perceber melhor o "peso" que essa variação tem para uma  comunidade, podendo eventualmente ser diferente daquela que é representada apenas em termos quantitativos. 

Por ex., a importância de uma quebra populacional de 500 habitantes é diferente se ela se verificar numa comunidade com mil ou com dez mil habitantes. No primeiro caso diremos que a quebra é de 50%  e no segundo de apenas 5%.

No caso vertente do concelho do Mação verificamos que existe um crescimento populacional positivo entre 1900 e 1950, na ordem dos 40%, a que se segue um crescimento negativo na ordem dos -66% entre 1950 e 2011. A maior quebra é registada no decénio de 1960 e 1970 quando o concelho regista uma redução da sua população na ordem dos -22%. De então para cá a taxa de crescimento negativo mantém um valor de dois dígitos: -18% em 1981, -18% em 1991, -16% em 2011 e -13% em 2011.

Se compararmos a evolução populacional deste concelho com a média registada no País verificamos que existe uma certa similitude ao longo da primeira metade do século XX, com a diferença de crescimento a rondar os 4 pontos; a partir dos anos 60 essa diferença entre o concelho de Mação e a média do País  acentua-se. Por ex., na década de 1960/70, enquanto o País registava uma taxa de crescimento negativa de -2.7%, o concelho de Mação atingia -21.7%; ela acentua-se ainda mais no censo de 1981, quando o País cresce cerca de +14% (em parte resultante da vinda de cerca de 600 mil ex-residentes das colónias) e o concelho de Mação apresenta um resultado negativo de -18%. 

No caso do grupo etário dos 0 aos 14 anos a discrepância entre a evolução do concelho e a do País é mais acentuada no período que medeia entre 1950 e 1981. A diminuição do número de crianças tem lugar no concelho de Mação a partir do decénio de 1940/50 (-10%) e atinge o seu valor mais elevado no decénio de 1970/81, quando apresenta uma quebra na ordem dos -40% (ao contrário do verificado na País que regista um acréscimo de 2.3%). A partir de 1991 regista-se uma similitude nas tendências verificadas no concelho e no País, traduzida numa redução das taxas de crescimento negativas: em 1991 foi de -37% e -21%, respectivamente;  em 2011 foi de -29% e -16%;  em 2011 de 24% e -5.1%.

 Comparando a evolução da população mais jovem, constata-se que entre 1900 e 1950 ela cresceu 36% no País, 28% no distrito de Santarém e 10% no concelho de Mação; já entre 1950 e 2011 o decréscimo no número de crianças é generalizado: -37% no País, -49% no distrito de Santarém e -89% no concelho de Mação.

Situação semelhante ocorre com o grupo etário dos 15 aos 24 anos; entre 1900 e 1950 o País regista um crescimento na ordem dos 60%, o distrito de Santarém 67% e o concelho de Mação 66%; entre 1950 e 2011 o decréscimo é também generalizado: - 27% no País, - 47% no distrito de Santarém e - 85% no concelho de Mação.

 Já no que respeita à evolução, entre censos, deste grupo etário verifica-se uma certa similitude entre o País e o concelho de Mação no período que medeia entre 1900 e 1970 (embora com resultados mais negativos por parte do concelho nos censos de 1960 e de 1970). Tal como no grupo anterior, dá a sensação que este concelho não foi muito influenciado pelo regresso dos residentes mais jovens nas ex-colónias, na medida em que manteve um decréscimo populacional na ordem dos -22%, ao contrário do País que regista um aumento de 20%.  Curiosamente, a maior quebra da população entre os 15 e os 24 anos dá-se no concelho de Mação no decénio de 1981/91, quando regista um decréscimo de 35%, bastante diferente do verificado no País (-1%). Já o censo de 2011 apresenta uma convergência na tendência de crescimento negativo deste grupo etário: o concelho de Mação regista -28% e o País -23%.

O caso do grupo etário dos 25 aos 64 anos apresenta tendências algo diferentes relativamente ao grupo anterior. Entre 1900 e 1950 o País regista um crescimento na ordem dos +65%, o distrito de Santarém +78% e o concelho de Mação +54%; já entre 1950 e 2011 as diferenças de crescimento divergem profundamente: enquanto o País cresce +54% e o distrito de Santarém +15%, o concelho de Mação regista um crescimento negativo de -66%.

Esta tendência descendente começa a ter lugar no concelho de Mação na década de 1950/60 (-5.4%), acentua-se no período que medeia entre 1970 e 1981 (cerca de -21% entre censos), reduz-se- ligeiramente no censo de 1981 (-17%), volta a aumentar em 2001 (-22%) e reduz-se no decénio de 2001 e 2011, quando se situa na ordem dos -10%.

Quanto ao grupo etário dos 65 e mais anos a sua evolução apresenta diferenças muito acentuadas relativamente aos anteriores.

Entre 1900 e 1950 o número de idosos com 65 e mais anos aumenta cerca de +90% no País, +108% no distrito de Santarém e +110% no concelho de Mação. Entre 1950 e 2011 as taxas de crescimento são de +241%, +194% e +35%, respectivamente.

O concelho de Mação apresenta taxas de crescimento superiores às verificadas no País nos censos de 1911, 1920, 1930, 1950 e 1960. A partir de 1970 o crescimento passa a ser inferior à média do País (+3.5% e +17.5%, respectivamente), acentua-se em 1981 (+14% e +35%) e mantém uma certa similitude nas tendências registadas em 2001 e 2011.

No caso do concelho de Mação, e no que respeita ao grupo etário dos 0 aos 14 anos, constatamos que nos princípios do século XX havia uma média de 36 crianças por cada 100 habitantes, valor este que era superior à média do País (34/100).

Até meados do século passado esta média manteve-se sempre acima dos 30/100. A partir desta data regista-se uma diminuição desta proporção no País e no concelho de Mação (mais acentuada no caso deste concelho), tendência esta que se mantém até aos dias de hoje.

De acordo com o censo de 2011 havia no concelho de Mação uma média de 9 crianças por cada 100 habitantes; no País, essa média era de 15 por 100.

A proporção do grupo etário dos 15 aos 24 anos face ao total da população regista igualmente um acentuado decréscimo ao longo do último século, quer ao nível do concelho de Mação, quer ao nível do País, passando de 16 e 18 jovens por 100 habitantes, respectivamente, em 1900, para 8 e 11 em 2011.

No entanto, há algumas alterações relativamente ao grupo etário anterior, na medida em que a diferença entre a evolução do concelho e a do país apresentam valores muito mais próximos: entre 1900 e 1970 o concelho de Mação pouco difere da média do País, afastando-se dele nos censos de 1981, 1991 e 2011, mas voltando-se a aproximar no censo de 2011 (8.0 e 10.9, respectivamente).

Também no grupo etário dos 25 aos 64 anos o concelho de Mação apresenta valores muito próximos da média nacional entre 1900 e 1981. Só a partir desta data é que a proporção deste grupo etário passa a divergir, com a média do concelho a situar-se em 2011 em 44 adultos por cada 100 habitantes e a do País nos 55/100.

A grande diferença na evolução da estrutura etária do concelho de Mação relativamente à média do País, e grande responsável pela alterações atrás registadas, verifica-se no grupo etário dos 65 e mais anos. Em 1900 o concelho de Mação apresentava uma média de 6 idosos por cada 100 habitantes, muito semelhante à do País que rondava os 7 por 100. Até aos anos 50 a proporção não apresenta grandes diferenças, com o concelho a registar 7 idosos por 100 habitantes e o País 10/100. A partir daqui a diferença da percentagem de idosos aumenta progressivamente até atingir em 2011 o seu valor máximo. Enquanto o País apresenta uma média de 19 idosos por cada 100 habitantes, o concelho de Mação regista 39/100. 

a) Índice de dependência de jovens – Relação entre a população jovem e a população em idade activa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas entre os 0 e os 14 anos (que designaremos por "crianças") e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (que designaremos por "activos").

Nos princípio do século XX o concelho de Mação registava uma média de 64 crianças por cada 100 activos, valor superior à média do País, que se situava nos 56/100. Até meados do século XX o concelho de Mação apresentava um índice de dependência de jovens muito próximo da média nacional. A partir desta data regista-se uma divergência, com o concelho a registar uma quebra mais acentuada que a do País. Em 1981 essa diferença atingia o seu valor mais elevado, com o País a registar uma média de 41 crianças por cada 100 activos, enquanto o concelho de Mação apresentava uma média de 27/100. Em 2011 essa diferença tinha-se esbatido, com o concelho a registar uma média de 18/100 e o País de 23/100.

b) Índice de dependência de idosos – Relação entre o número de indivíduos com 65 anos ou mais anos ("idosos) e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos ("activos") .

A forma como este indicador tem evoluído ao longo do tempo traz ao de cima a grande disparidade verificada entre o concelho de Mação e a média do País. Se em 1900 a diferença era muito reduzida, com o concelho a apresentar uma média de 12 "idosos" por cada 100 "activos" e o País uma média de 10 por 100, constata-se que a partir dos anos 50, em que o índice de dependência de idosos se situava no concelho nos 16/100 e no País nos 11/100 essa diferença vai aumentando progressivamente até atingir o seu valor mais elevado no censo de 2011. Enquanto o País apresentava uma média de 29 "idosos" por cada 100 "activos", o concelho de Mação registava uma média de 76/100.

 c) Índice de envelhecimento - Relação que existe entre o número de indivíduos com 65 ou mais anos ("idosos") por cada 100 indivíduos com menos de 15 anos("crianças") numa dada população. 

É dos indicadores populacionais socialmente mais preocupantes, já que ele nos indicia a tendência para o rejuvenescimento ou para o envelhecimento de uma determinada comunidade. É, por isso, um dado a ter em conta para, por ex., compreendermos porque é que se terão que fechar ou construir escolas ou centros sociais.

Quanto mais elevado for este índice for, maior será o fosso entre o número de crianças e o número de idosos.

No caso específico do concelho de Mação constata-se que nos princípios do século XX a proporção entre o número de idosos e o número de crianças era ligeiramente superior à média do País: por cada 100 crianças havia 19 e 17 idosos, respectivamente.

A partir dos anos 50, em que esta proporção já havia subido para 36 e 24/100, respectivamente, os valores do índice de envelhecimento disparam no concelho e no País. O aumento da quebra de natalidade que se verifica a partir dos anos 60, a fuga de parte da população activa do interior para o litoral do País e a melhoria das condições de vida das populações mais idosas contribuem para tal crescimento. 

Dito de forma singular: em 2011, por cada criança com menos de 15 anos existia no concelho de Mação 4.3 idosos com 65 e mias anos; no País essa relação era de 1/1.3.

d) Índice de sustentabilidade potencial é a relação entre a população em idade activa e a população idosa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com idade compreendida entre 15 e 64 anos e o número de pessoas com 65 anos ou mais.

Trata-se de um indicador de grande interesse social na medida em que, entre outros factores, traduz a relação (teórica) entre aqueles que, por ex., têm possibilidade de descontar para segurança social e aqueles que dela poderão usufruir. 

E os indicadores, quer os verificados ao nível do concelho de Mação, quer do País, são preocupantes relativamente ao futuro que nos espera.

Em 1900 havia, no concelho de Mação, em média, 8.4 indivíduos potencialmente activos por cada dependente ; no País essa média era de 10.6/1. Em 1950, o valor do índice de dependência total situava-se nos 6.3 e 9.1, respectivamente. Em 2011 o valor deste índice havia descido substancialmente: no concelho de Mação havia 1.3 de indivíduos potencialmente activos por cada dependente. No País essa relação era de 3.5.

Densidade populacional – Relação entre o número de habitantes de uma determinada área e a superfície desse território. Habitualmente é expressa em número de habitantes por quilómetro quadrado.

A comparação dos dados apurados para o concelho de Mação, em termos de densidade populacional, com os registados ao nível do País fazem sobressair as acentuadas diferenças de crescimento populacional. Enquanto o País passa de uma média de 46 hb./km2 em 1900, para 96 em 1960 e 115 em 2011 (correspondente a um crescimento populacional na ordem dos 2.4), o concelho de Mação começa por registar 29 hb/km2 em 1900, 48 hb/km 2 em 1960 e 18 hb/km2 (ou seja, com um decréscimo populacional na ordem dos 63%).

Comparando as duas realidades verificamos que em 1900 a densidade populacional do País era 1.6 vezes maior que a do concelho de Mação; em 2011 essa relação tinha passado para 6.3.

Este indicador traduz com clareza o fenómeno comumente designado por "desertificação populacional", ou seja, a redução progressiva do número de habitantes que ainda povoam o interior do País.

A esta redução da população acresce o facto de ela ser constituída por um número cada vez menor de crianças e de pessoas activas e, em contrapartida, por um número cada vez maior de idosos.

Essa assimetria entre a realidade do concelho do Mação e a do País torna-se ainda mais evidente quando se trata das camadas mais jovens. De facto se compararmos os resultados do censo de 1900, em que a densidade do número de crianças do concelho de Mação entre os 0 e os 14 anos rondava as 13/km2 e as do País 20/km2, verificamos que a partir de 1940 as tendências de crescimento seguem caminhos diferentes, embora ambas mantenham uma tendência comum descendente. Em 2011 a média do concelho de Mação tinha descido para  para 1.7 criança/km2, e a do País para 17/km2.

Comparando as duas realidades verificamos que em 1900 a densidade populacional do País era 1.5 vezes maior que a do concelho de Mação; em 2011 essa relação tinha passado para 10.0.

Situação semelhante ocorre com o grupo etário dos 15 aos 24 anos, embora com diferenças menos acentuadas. No princípio do século XX o concelho de Mação tinha, em média, 5.7 jovens por km2, bastante abaixo do verificado ao nível do País, que se situava em 1.6/km2. Em 1950, o concelho atinge o seu valor mais elevado: 9.5/km2, enquanto o País registava 17.1/km2. De então para cá verifica-se uma quebra na densidade populacional, quer do concelho, quer do País. Em 2011 os valores situavam-se em 1.5 e 12.4/km2, respectivamente.

Comparando as duas realidades verificamos que em 1900 a densidade populacional do País era 1.9 vezes maior que a do concelho de Mação; em 2011 essa relação tinha passado para 8.3.

Também o grupo etário dos 25 aos 64 anos regista uma tendência semelhante. Em 1900 a densidade média do concelho de Mação situava-se nos 15.2/km2, inferior à do País que se cifrava em 24.9. Em 1950 esses valores situavam-se em 23.5 e 41.1/km2, respectivamente. De então para cá verifica-se que a densidade demográfica deste grupo etário tem vindo a aumentar no País, alcançando os 63.2/km2 em 2011, enquanto que a do concelho de Mação atinge o seu valor mais baixo (8.0/km2).

Comparando as duas realidades verificamos que em 1900 a densidade populacional do País era 1.6 vezes maior que a do concelho de Mação; em 2011 essa relação tinha passado para 7.9.

Já o grupo etário dos 65 e + anos apresenta algumas diferenças relativamente aos grupos anteriores.No princípio do século XX a densidade demográfica registava valores muito parecidos entre o concelho de Mação e o País (2.5 e 3.4/km2). Em 1950 essa relação mantinha-se estável (6.4 e 7.7/km2, respectivamente). A partir desta data constata-se uma aceleração no que respeita ao País que leva a atingir os 22 hb/km2 em 2011 enquanto o concelho de Mação apresenta um crescimento mais modesto, situando-se nos 7.2 hb/km2.

Comparando as duas realidades verificamos que em 1900 a densidade populacional do País era 1.4 vezes maior que a do concelho de Mação; em 2011 essa relação tinha passado para 3.0 (muito inferior a qualquer dos anteriores grupos etários).

Em 1900 o número de habitantes do concelho de Mação representava 5.5% do total da população do distrito de Santarém. Em 1950 essa proporção mantinha-se nos 4.7%, De então para cá tem diminuido progressivamente, atingindo o seu ponto mais baixo em 2011 quando registou 1.6%.

Esta tendência verifica-se igualmente em todos os grupos etários.

No grupo etário dos 0 aos 14 anos : 5.4% em 1900; 4.7% em 1950; 1.0% em 2011.

No grupo etário dos 15 aos 24 anos: 4.5% em 1900; 4..5% em 1950; 1.3% em 2011.

No grupo etário dos 25 aos 64 anos: 5.2% em 1900; 4.5% em 1960; 1.3% em 2011.

No grupo etário dos 65 e + anos;. 5.8% em 1900; 5.8% em 1950; 2.7% em 2011.

A variação destes valores significa que o concelho de Mação apresenta, entre 1900 e 1950, um crescimento dentro da média do distrito de Santarém e que, a partir desta data, a sua evolução populacional passa a ser inferior à verificada noutros concelhos dO distrito.